sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Ambiguidade

E estes conflitos internos, quando acabam?
Dois caminhos, qual escolher?
Vou contra a opinião de todos?
Vou contra a minha opinião?
Mas qual será minha opinião?
Posso ter mais de uma?
Elas podem ser divergentes?
Mesmo se não puder, eu tenho certezas incertas, dúvidas certas, vontades mutáveis.
A dúvida persegue meus passos.
Vejo vantagens aqui e vantagens ali.
Vejo alegrias aqui e também ali.
Também, em cada um dos caminhos há dores.
A vereda mais segura, chego a conclusão de que inexiste.
Hoje posso achar que o melhor é seguir pela estrada da direita, amanhã, que a da esquerda é o melhor.
De qualquer forma, eu vejo apenas o começo do trajeto,
Aposto que adiante encontrarei curvas sinuosas, e muito mais bifurcações em ambos.
Talvez até haja um atalho para o outro trajeto, lá pelo meio de ambos os caminhos.
E eu continuo parada, nem para frente, nem para trás, porque esta é a hora de tomar decisão.
Olho para os lados, busco uma alternativa mais fácil que a radicalidade.
Uma terceira opção, por enquanto, não encontro.
Mas será que não ficarei mais confusa com mais opções?
Até quando parada?
Até onde caminhar?
Sei que no princípio é fácil pular entre um trajeto e outro, já que ambos são quase paralelos ali.
Mas também sei que, logo adiante, ambos seguirão direções opostas.
Então vou seguindo em frente, dia sim, dia não, indo e vindo de ambos os caminhos,
Tentando descobrir qual estrada será melhor.
Ou se há um meio termo, em meio às duas opções.
Sei que, não importa por onde eu for, serei capaz de ser feliz.
Só o que vai mudar é a razão da minha felicidade.
Então, o que fazer?
Quem ser?
Como viver?
Por onde andar?
A única certeza que tenho é
Não importa a direção que vou tomar
A única que me é impedida é a de voltar
E retomar o caminho por onde vim.


~♥ ŦคЪเ єммєяเcђ ♥~

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